A mesma terra
que gasta
que apodrece
e consome
A mais bela criatura.
No mistério do seu ventre
alimenta
cria
liberta
Dum bolbo sem ar nem graça
como um nabo na feura
em milagre
a formosura
do Jacinto
a liliácea bolbosa
de florzinhas gomosas
cheirosas
de toque quente
como um bafo de desejo
como apetites dum beijo
de amor
jamais consentido
que nem a morte venceu
e em cada Primavera
renasce, vive e revive
como na alma refloresce
o que nunca se esqueceu.
(poema de Maria José Rijo)
que apodrece
e consome
A mais bela criatura.
No mistério do seu ventre
alimenta
cria
liberta
Dum bolbo sem ar nem graça
como um nabo na feura
em milagre
a formosura
do Jacinto
a liliácea bolbosa
de florzinhas gomosas
cheirosas
de toque quente
como um bafo de desejo
como apetites dum beijo
de amor
jamais consentido
que nem a morte venceu
e em cada Primavera
renasce, vive e revive
como na alma refloresce
o que nunca se esqueceu.
(poema de Maria José Rijo)
2 comentários:
Lindo poema. Lindos jacintos. Também estás na minha lista florida... eheheh
bom comeco
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